FES, que futuro?
Tenho pensado no que irei fazer ao futuro do blog, A FES. Inicialmente a ideia era a de passar a um site mais profissional. A vantagem do site em relação ao blog é a arrumação. Mesmo que muita gente defenda o contrário, acho que o site arruma melhor os textos em diferentes prateleiras. Acontece que o site é pago (apesar de existirem já alternativas gratuitas) e o blog não. Mas já descobri uma forma de pagar o futuro site, que é colocando publicidade da Google. Uma das formas de ajudar o FES é clicar no quadradinho da publicidade.
São necessários muito cliques para ganhar algum dinheiro, mas ao final do ano dá uns 30€ para pagar o site. Acontece que para ter muito cliques é preciso ter muitos leitores e para ter muitos leitores é necessário publicar a um ritmo quase diário e eu não vivo do blog. Ora, o blog é um trabalho que faço por inteira carolice e todas as subidas de leitores são sempre para mim uma surpresa. Quando iniciei o blog tinha 3 leitores semanais. Mais tarde passei a ter 50 e, neste momento, houve dia que passaram dos 500 visitantes. Claro que há razões a explicar este número de visitas, mas o impulso maior foi quando meti mãos à obra na análise de manuais no ano passado para os manuais do 10º ano. É o trabalho que representa maior esforço, mas também é o trabalho responsável pelo grande número de visitas ao blog, para além de estar linkado em mais de 50 páginas de filosofia representativas. O blog também me trouxe uma série de amigos e inimigos, apesar que a ideia é sempre a defesa na qualidade da divulgação da filosofia. Recordo-me de quando fazia rádio, há uns anos atrás, recebia muitas críticas porque os meus programas não eram muito comerciais e porque divulgava música estranha aos tops e às modas. Mas a ideia era divulgar música de qualidade. O mesmo aconteceu numa breve passagem que fiz num jornal nacional, no qual fiz crítica musical. Na altura, recordo também, podia criticar livremente um disco estrangeiro que ninguém se importunava com o assunto, mas cheguei a receber insultos por fazer o mesmo com discos nacionais. Tenho histórias do mais caricato que há para contar. A crítica pública incomoda. Mas não é a polémica que me move. Fazer polémica é do mais fácil que há. Fazer análise de um disco ou de manuais já não é assim tão intuitivo. Como nos discos também nos manuais há os bons, menos bons, mais ou menos e maus. Considerando ainda que temos já no mercado português uma revista electrónica como a Crítica na Rede, outro dos futuros que penso dar ao blog é torná-lo mais informativo, remetendo todos os meus artigos mais extensos para uma publicação como a Crítica, por exemplo, ou outra que se destine ao ensino da filosofia, para além da investigação. Outra solução ainda é ter colaboradores permanentes. Assim eu posso estar mais descansado. Isso já aconteceu com as colaborações de José Caselas, Valter Boita, Paulo Lopes e Cátia Faria (creio que não estou a esquecer alguém). Mas quando estamos indecisos não há nada melhor do que pedir a ajuda aos leitores, pedindo as vossas sugestões para o futuro da FES. Entretanto, para já, vou manter o formato. Agradeço antecipadamente todas as vossas sugestões e colaboração.